Desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, o mercado tem voltado os olhos fortemente para a área de inteligência artificial. O chatbot criado pela empresa OpenAI é um dos maiores fenômenos da história da internet, conquistando 100 milhões de usuários ativos em apenas dois meses, algo que nenhuma outra app conseguiu no mesmo período de tempo. E, como era de se esperar, alguns concorrentes para a plataforma já começaram a surgir, como o Bard, do Google.
O Bard, que também é um chatbot de IA, foi apresentado na terça-feira passada (7) pelo Google e prometia bater de frente com o ChatGPT, que têm recebido apoio da Microsoft, uma das principais rivais da companhia. Contudo, a ação promocional para o Bard continha um erro de informação, que foi notado por diversos internautas. Após o fato, as ações das Alphabet Inc. (holding que engloba o Google) caíram drasticamente. Ou seja, o início da nova ferramenta não foi dos melhores.
Quem falou sobre o fiasco recentemente foi John Hennessy, presidente da Alphabet, que afirmou que o Google hesitou um pouco em lançar o Bard porque a ferramenta não estava 100% pronta. "Eu acho que o Google estava hesitante de produzir isso porque não achava que o produto não estava realmente pronto ainda, mas, eu acho, como uma forma de demonstração, é uma ótima peça de tecnologia", disse o executivo durante o TechSurge Conference na última segunda (13).
Hennessy ainda adicionou que as tecnologias de IA envolvendo chatbots estão apenas no início: "Eu acredito que estes modelos estão apenas começando - entendendo como trazê-los para um mercado de produtos e fazê-lo de uma forma que seja suscetível a correções, bem como a problemas como toxicidade", revelou em entrevista à CNBC.
A resposta errada do Bard foi referente às novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb (JWST). O chatbot sugeriu que o telescópio foi responsável por tirar as primeiras fotos de um planeta fora do sistema solar. Contudo, as primeiras imagens de um planeta do tipo foram feitas através do Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul, em 2004.
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