Dezenas de trabalhadores do Twitter foram demitidos na última semana. A nova leva de desligamentos da empresa incluiu funcionários que trabalhavam na venda de produtos publicitários e também do departamento de engenharia.
Os layoffs aconteceram após Elon Musk, atual CEO do Twitter, dar um prazo de uma semana para que os negócios publicitários da rede social fossem recuperados. Foi a terceira rodada de desligamentos desde que o magnata assumiu o comando da empresa.
Musk queria que a forma como os anúncios direcionam os usuários no feed fosse modificada. Ele já havia comentado que a plataforma tem "a pior relevância de anúncios na Terra", além de se desculpar, em seu perfil, por "tantos anúncios irrelevantes e irritantes".
Ele quer que as propagandas sejam vinculadas a palavras-chave e tópicos nos tuítes, como acontece na busca do Google. Para Marcin Kadluczka, supervisor de engenharia por trás dos anúncios demitido, essa melhoria precisava de um prazo maior.
"Acredito que o Twitter pode realmente melhorar os anúncios em 2 a 3 meses (não necessariamente em uma semana). Gostaria de poder ser realmente demitido e não apenas desativado", publicou o funcionário, em sua conta pessoal no Twitter.
As demissões atuais se somam aos desligamentos de mais da metade do quadro do microblog após a compra pelo bilionário sul-africano, que também é dono da Tesla e da SpaceX. Ele adquiriu o microblog em outubro, após fazer a oferta em abril, desistir e ser acionado na justiça.
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