A Mercedes anunciou um investimento de bilhões de dólares para modernizar suas fábricas na China, Alemanha e Hungria nos próximos anos. Em entrevista à revista Automobilwoche, a montadora explicou que a intenção é, além de seguir o fluxo do mercado com avanço dos veículos elétricos (EVs), acompanhar a meta da União Europeia na redução da emissão de CO2.
• A União Europeia estabeleceu uma meta de reduzir pela metade as emissões de CO2 por carro de passeio até o final desta década (2030);
• Há também planos para acabar com a venda de carros movidos a combustíveis fósseis até 2035;
• Para a Mercedes, ela estará pronta para se tornar totalmente elétrica até 2030 — se as condições do mercado colaborarem.
“Estamos investindo um valor de três milhões por planta para o período preparatório”, disse o gerente de produção, Joerg Burzer, à revista, acrescentando que esses investimentos serão nas fábricas de Pequim, Rastatt (Alemanha) e Kecskemet (Hungria).
O projeto de modernização deve começar nos próximos meses já na fábrica de Rastatt e deve entregar a primeira plataforma de MMA (plataforma modular para carros elétricos — Mercedes Modular Architecture) a partir de 2024.
A companhia informou que planeja apostar também na modernização dos sistemas de pintura em algumas fábricas. O plano visa reduzir o consumo de energia e água e a dependência do sistema de pintura de gás, em oposição à energia livre de carbono.
Burzer ainda pontuou que a companhia está pronta para quaisquer mudanças regulatórias que possam vir, já que a empresa também cogita ampliar sua fábrica dos EUA a fim de se beneficiar da Lei de Redução da Inflação (IRA) — regulamento aprovado no ano passado é um tipo de incentivo fiscal dos EUA.
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