O Google fez uma série de perguntas usadas em uma entrevista de codificação ao ChatGPT e, com base nas respostas, informou que a inteligência artificial poderia ser contratada como engenheiro nível três, ganhando um salário bruto por ano 92.306.664,00 kwanzas (na conversão atual de US$ 183 mil).
Conforme relatado pela CNBC, o experimento foi feito pelo Google como parte de um confronto entre um chat LaMDA beta e o ChatGPT. Com as respostas em mãos, a empresa comparou o desempenho de ambas as ferramentas.
“Surpreendentemente, o ChatGPT é contratado em L3 quando entrevistado para uma posição de codificação”, afirma uma nota em um documento interno. Porém, não foi informado se o LaMDA teria um desempenho semelhante.
O processo de entrevista do engenheiro de software do Google baseia-se principalmente em questões técnicas, nas quais o ChatGPT foi aprovado. No entanto, assim como em outras big techs, também é comum ter perguntas comportamentais, principalmente para cargos de liderança – o que certamente é uma barreira para “contratar” o ChatGPT.
Ainda assim, a descoberta de que o ChatGPT pode passar nas questões técnicas da entrevista de codificação levantou questões sobre a capacidade da plataforma de transformar não apenas o Google, mas os trabalhos de engenharia por trás dele.
Em um dos prompts, Google perguntou a ambos os chatbots se o ChatGPT e o AlphaCode – um mecanismo de codificação da DeepMind, subsidiária da Alphabet – substituiriam os programadores.
Tanto o ChatGPT, quanto o LaMDA responderam que não. Segundo eles, existe uma parte criativa na programação que essas ferramentas não conseguem fazer. Ainda assim, o LaMDA considera que eles “podem ajudar os programadores a trabalhar com mais eficiência”.
Pelo visto, não somos apenas nós, meros mortais, que estamos testando o ChaGPT a torto e a direito. O experimento feito pelo Google é um provável esforço de inovar no buscador da empresa. Nesse sentido, há uma expectativa de que a big tech já anuncie novidades na Live from Paris, que ocorre no dia 8 de fevereiro.
Comentários