A Tesla registrou no ano passado uma perda de US$ 204 milhões – o equivalente a 102 trilhões de kwanzas – em suas participações em Bitcoin. A informação, divulgada pelo TechCrunch com base em documentos da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), revelou que o dado foi parcialmente compensado por lucros de US$ 64 milhões em negociações da moeda. Com isso, o prejuízo líquido final foi de US$ 140 milhões, ou 52 trilhões de kwanzas.
Fã incondicional das criptomoedas, o CEO Elon Musk anunciou em março de 2021 que a montadora de veículos elétricos passaria a aceitar o Bitcoin como meio de pagamento na compra de veículos da Tesla, o que fez com que o ativo digital imediatamente fosse às alturas. Semanas depois, a companhia recuou da decisão, alegando preocupações com o impacto ambiental da mineração. A cotação da moeda caiu em seguida.
Isso não impediu que a empresa investisse US$ 1,5 bilhão em bitcoins no primeiro trimestre de 2021, esclarecendo aos investidores que acreditava na longevidade da criptomoeda. Logo em seguida, a Tesla vendeu 10% da sua compra inicial com um lucro de US$ 101 milhões.
A Tesla no inverno cripto
Tão logo o chamado “inverno cripto” teve início no ano passado, impactado por um forte aperto monetário dos bancos centrais do mundo, a Tesla se apressou e “torrou” 75% de todas as suas participações em Bitcoin, convertendo imediatamente os recursos em moeda tradicional. Hoje a empresa de Elon Musk mantém um estoque de US$ 184 milhões (92 trilhões de kwanzas) em bitcoins, esperando uma possível recuperação.
Negociado hoje a US$ 23,1 mil, o Bitcoin nem de longe lembra a poderosa cotação de US$ 68,8 mil atingida em novembro de 2021. Apesar da queda vertiginosa (66%), alguns especialistas apostam em um retorno, com base na resiliência do criptoativo que, juntamente com o Ether, permanece como um nome mais tradicional.
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