Clima caótico em “South Park” – e, dessa vez, Eric Cartman, Kyle Broflovski, Stan Marsh e Kenny McCormick não são os culpados.
No início do ano, a Warner Bros. Discovery processou a Paramount Global pelos direitos exclusivos de transmissão de “South Park”, alegando que a Paramount havia quebrado acordo, e estaria desviando o conteúdo em questão para seu próprio serviço de streaming, o Paramount+. O processo pede US$ 200 milhões em danos na ação judicial, alegando que a empresa tentou “aproveitar-se injustamente da Warner HBO, quebrando seu contrato e roubando seu conteúdo”.
Na última quarta-feira (19), a Paramount rebateu o processo, afirmando que a WBD está devendo dois pagamentos de US$ 26 milhões cada, somando US$ 52 milhões. Essa contra-acusação feita em resposta à Warner foi apresentada na Suprema Corte de Nova York, e dissertou que as taxas não pagas cobrem os 318 episódios de “South Park” transmitidos pela HBO Max.
• Os 318 episódios citados fazem parte da 1ª à 26ª temporada da animação;
• O documentário citado pela Paramount é o “6 Days to Air: The Making of South Park”, e está sendo transmitido na televisão pela HBO.
“O South Park Studios respeitou os termos da Folha de Termo escrita. A WarnerMedia não”, descreve o processo da Paramount. “Em vez disso, apesar de explorar e lucrar continuamente com os mais de 300 episódios de ‘South Park’ que ainda estão disponíveis para streaming na HBO Max, a Warner Media está se recusando a pagar dezenas de milhões de dólares em taxas de licença devidas à South Park Studios pelo direito de explorar esse conteúdo”.
Em 2019, a WBD pagou US$ 500 milhões em direitos para transmitir 23 temporadas de South Park – incluindo as três novas temporadas (24, 25 e 26), que, até então, eram inéditas. Esse acordo venceria em junho de 2025.
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