O Google anunciou, nesta segunda-feira (05), que os passkeys (chaves de acesso) chegaram em versão Beta e aberto para o Google Workspace e Google Cloud. Com isso, mais de 9 milhões de organizações privadas e do setor público já podem oferecer o acesso sem senha a seus colaboradores.

No mês passado, a gigante da tecnologia já havia anunciado o lançamento das chaves de acesso para todas as contas do serviço.

De acordo com o Google, a novidade vai beneficiar as empresas porque trará mais segurança contra hackers. “Sabemos que as senhas são muito mais fáceis de serem quebradas, perdidas e representam uma grande falha para a segurança das empresas”, diz trecho do comunicado da marca.

Com as chaves de acesso, as corporações estarão mais protegidas contra o golpe de phishing, por exemplo. Para se ter uma ideia, ataques de phishing cresceram 61% em 2022, chegando a causa um prejuízo de US$ 255 milhões em apenas seis meses.

Para permitir que usuários corporativos utilizem as chaves de acesso, os administradores das contas devem acessar o Admin Console. Por padrão, o login sem senha está desativado e por isso precisa ser liberado.

O que são as chaves de acesso?

As chaves de acesso, ou Passkeys em inglês, são uma ferramenta utilizada pela primeira vez pelo Google. O recurso se trata de um método de login sem senha que pode oferecer uma experiência de autenticação mais conveniente e segura em sites e aplicativos, permitindo que os usuários entrem em suas contas a partir de impressão digital, reconhecimento facial ou até mesmo outro mecanismo de bloqueio de tela em telefones, laptops ou desktops.

A tecnologia é baseada em um padrão do setor e está disponíveis em navegadores e sistemas operacionais, incluindo Android, ChromeOS, iOS, macOS e Windows. Ao contrário das senhas, as chaves de acesso não precisam ser lembradas ou digitadas e não podem ser anotadas ou dadas acidentalmente a alguém.

 

De acordo com o Google, as chaves de acesso são mais fáceis de usar e dados de março a abril de 2023 mostram que a novidade é 2 vezes mais rápidas e 4 vezes menos propensas a erros do que as senhas.