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Primeira missão privada para Vênus é adiada para 2025 Imagem: Insira a fonte
Ciência e Espaço Primeira missão privada para Vênus é adiada para 2025

No último ano, a empresa espacial Rocket Lab, sediada na Califórnia, anunciou que estava planejando realizar o lançamento de uma missão privada para Vênus em maio de 2023. As festas juninas já começaram e a missão ainda não foi realizada, mas há uma explicação: a companhia adiou o lançamento até, pelo menos, janeiro de 2025.

De acordo com informações do site TechCrunch, um porta-voz da Rocket Lab confirmou que a missão programada para ser lançada no último mês foi adiada. Ainda não há nenhuma data específica para o próximo lançamento, contudo, provavelmente, a missão não será retomada antes de janeiro de 2025. “Nosso foco agora é entregar as missões do cliente como prioridade”, disse o porta-voz.

A única janela de lançamento divulgada publicamente pela empresa acontece justamente em janeiro de 2025, por isso, a missão privada deve ser realizada nesse período. O principal objetivo é investigar evidências químicas orgânicas na atmosfera de Vênus, em busca de amostras que possam oferecer indícios de condições propícias à vida.

Primeira missão privada para Vênus

Para realizar o lançamento, a Rocket Lab enviará uma sonda por meio do foguete Electron e da espaçonave Photon. Conforme o planejamento da missão descreve, a sonda deve cair em uma região onde as condições atmosféricas são comparáveis às da Terra, cerca de 48,2 quilômetros acima da superfície de Vênus.

Com 38 centímetros de diâmetro e 20,4 quilos de peso, a sonda será programada para buscar por substâncias químicas orgânicas — em 2020, cientistas encontraram supostos sinais de fosfina na região de Vênus, uma molécula que poderia sugerir a existência de vida no planeta. Apesar de a Rocket Lab não buscar especificamente por fosfina, o CEO da companhia, Peter Beck, disse que a descoberta da molécula renovou o interesse da ciência no planeta.

Além de ser financiada pela empresa californiana, a missão também recebeu apoio do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e de filantropos não revelados. O custo estimado é de US$ 10 milhões. 

"É uma missão ambiciosa com uma hipótese clara: não há vida sem química orgânica. Qualquer detecção de química orgânica torna a presença de vida mais provável. Temos uma equipe científica de classe mundial que encontrou um pequeno instrumento capaz de indicar moléculas orgânicas por meio da excitação por um laser ultravioleta”, disse o diretor de estratégia e desenvolvimento de negócios de sistemas espaciais da Rocket Lab, Richard French, ao site Space em 2022.

 


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