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Mundo Caminho para ilha paradisíaca vira ‘cemitério a céu aberto’

Recifes de coral e laguna (um tipo de lago) pintam a paisagem da ilha de Mayotte, território francês no Oceano Índico a cerca de 350 km da ilha de Madagascar, na costa sudeste da África. Mas esse cenário paradisíaco virou “cemitério a céu aberto”.

É o que contou Daniel Gros, da ONG Human Rights League, em entrevista à BBC. Recentemente, pelo menos 34 pessoas morreram afogadas a caminho desta ilha, na laguna ao seu redor. Seus corpos foram encontrados na costa de Madagascar. E isso é comum por lá.

Morte ao redor da ilha

Apesar do número de mortos ser alto, Gros apontou que, provavelmente, está defasado. E a chance do total de vítimas fatais ser ainda maior é grande.

“Quando cheguei, em 2012, autoridades costumavam dizer que estimava-se que cerca de dez mil pessoas haviam morrido ali [na laguna ao redor da ilha]. E hoje dão o mesmo número. Ninguém tentou sequer contar quantas pessoas podem ter morrido atravessando a laguna.”

Daniel Gros, da ONG Human Rights League, em entrevista à BBC

Mayotte, atualmente com 300 mil pessoas, é a parte mais pobre da França. Para você ter uma ideia, 42% dos moradores de lá vivem com menos de 160 euros por mês. Mas, em comparação às vizinhas Madagascar e Comores, é uma ilha “rica”.

O local tem ganhado espaço no noticiário por conta de rebeliões e distúrbios causados peloaumento na imigração, vinda, principalmente, de Comores. Isso, por sua vez, sobrecarrega os serviços públicos de Mayotte.

Postura do governo

O governo francês estima que um em cada dois moradores de Mayotte seja estrangeiro. Inclusive, a deputada francesa por Mayotte, Estelle Youssouffa, pediu a Paris que adotasse uma postura mais rígida em relação a Comores. E o governo prometeu medidas de repressão.

Atualmente, o governo planeja demolir o que considera como moradias ilegais na ilha, de maioria muçulmana, após o Ramadã – nono mês do calendário lunar islâmico e período sagrado, marcado por jejuns e caridade.

De acordo com a lei francesa, o governo precisa oferecer “acomodação alternativa adequada” para aqueles cujas casas serão destruídas. Mas, até a publicação desta nota, não havia publicação de algum plano claro de realocação. Porém, alguns residentes receberam ofertas de acomodação emergencial por seis meses.

Com informações da BBC

 


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