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Rússia e Ucrânia negam missão de paz do Vaticano Imagem: Insira a fonte
Mundo Rússia e Ucrânia negam missão de paz do Vaticano

Durante o voo de regresso ao Vaticano no domingo, depois da sua visita à Hungria, que ocorreu entre 28 e 30 de abril, o Papa Francisco afirmou estar a tentar encontrar vias para o diálogo entre a Ucrânia e a Rússia. Para o Papa “todos estão interessados no caminho da paz” e, com ar enigmático confirmou que “está em curso uma missão e, quando esta se tornar pública, eu revelo”.

Segundo o ABC Sociedad, após esta declaração, esta quinta-feira o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov veio desmentir. “Sabemos que o Papa pensa constantemente na paz e em como pôr fim a este conflito, mas não conhecemos nenhum plano detalhado proposto pelo Vaticano”, afirmou.

Também um colaborador de Volodymyr Zelensky partilhou da mesma posição do Kremlin e desmentiu à CNN a declaração afirmada pelo Papa. “Se está em andamento alguma conversação, está a desenvolver-se sem o nosso conhecimento e bênção”, acrescentando que o presidente ucraniano “não deu consentimento a nenhuma conversação em nome da Ucrânia”.

O embaixador da Ucrânia, Andrii Yurash, também confirmou na quarta-feira, numa entrevista à Holy See, que “a Ucrânia não sabe nada” e completou revelando que na quinta-feira teria uma reunião com o ministro das relações exteriores. “Vou perguntar-lhe com certeza do que se trata”.

Ao ouvir as declarações dos dois países, o número dois da Santa Sé, o cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, mostrou-se surpreendido. “Que eu saiba, eles [Ucrânia e Rússia] também sabem. Mas já se sabe como isto é, no meio do labirinto da burocracia pode suceder que as comunicações não chegam até onde têm que chegar. Sei que ambas as partes foram informadas”.

Pietro Parolin, tal como o Papa Francisco, não adiantou detalhes sobre a missão secreta. “Não sei se existem atualmente condições para um cessar-fogo. Esperemos… Penso que esta iniciativa do Vaticano — se é que existe — deve ir também nessa direção”. “Como sempre temos dito, é desejável que se cesse os combates e imediatamente se inicie um processo de paz”.

O cardeal destacou ainda que “o Papa sempre se dirigiu às duas partes em conflito para que encontrem pontos de acordo e se ponha fim ao massacre que está a afetar fortemente a Ucrânia, mas que também tem implicações para a Rússia”.

 


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